Olha, eu sei que a internet é um grande parque de diversões para quem quer ganhar seguidores rápido. É promessa de 10K em um mês, hack do algoritmo, fórmula secreta… Mas, cá entre nós? Tudo isso é pura balela se o que você quer de verdade é um público que compra, confia e te recomenda.

Construir um público relevante não tem atalho. Tem estratégia, tem persistência e tem um tantinho de paciência (eu sei, essa parte dói). Mas bora lá, vou te contar como esse jogo realmente funciona.

Quem tem pressa come cru – e fica com dor de barriga

Quer ver uma coisa que sempre acontece? O desespero pelo crescimento leva as pessoas a buscarem qualquer jeitinho para ganhar números. Aí o feed fica cheio de posts caça-like, frases de efeito e um engajamento que dura o tempo de um story.

Se você quer um público que realmente confia no que você oferece, precisa pensar a longo prazo. O que significa isso? Significa que de 6 a 12 meses construindo uma comunidade pode parecer um parto, mas é isso que vai te dar um público que não some na primeira polêmica ou na mudança de algoritmo.

Menos fórmula mágica, mais substância. Se o que você vende resolve um problema real, as pessoas vão parar para ler. Elas vão investir tempo porque querem investir dinheiro. Mas se o seu conteúdo é só chamariz, elas vão embora assim que encontrarem outro que brilhe mais.

Engajamento sem público relevante não paga boleto

“Que post incrível!” – ótimo. Mas e aí? Perguntas vazias e elogios automáticos não são termômetro de nada. Seu público te responde com dúvidas reais? Ele quer saber mais sobre o que você oferece? Ele comenta algo que mostre que realmente absorveu seu conteúdo?

Se seus seguidores só batem palma e nunca puxam conversa, pode ser que você tenha virado aquele influenciador que as pessoas seguem por hábito, mas nunca realmente prestam atenção. Isso não adianta nada.

O foco não é só crescer. É crescer certo. E um público certo faz perguntas, interage com profundidade e mostra sinais claros de interesse no que você vende.

Antes de criar, pergunte. Antes de vender, escute

Sabe aquele momento em que você tem uma ideia genial e já quer lançar um curso, um produto ou um serviço novo? Segura um pouco.

A internet tem um problema sério chamado “torcida animada”. São aqueles amigos e seguidores que batem palma para tudo, mas que nunca compram nada. Aí você acha que sua ideia é incrível, investe tempo e dinheiro, e depois ninguém aparece para comprar.

Antes de construir algo, converse com seus melhores clientes. Pergunte diretamente: “Se eu lançasse X, você compraria?”. Não confie no “nossa, que legal!”. O que vale é o “toma meu dinheiro, quando começa?”.

Estratégia é o que separa quem cresce de quem fica rodando em círculo

O maior erro de quem quer um público relevante é pular de tendência em tendência. Um dia é TikTok, no outro é thread no Twitter, depois vem um carrossel no Instagram porque “tá bombando”.

Mas deixa eu te contar um segredo: se você não tem uma estratégia clara, qualquer coisa nova parece uma oportunidade incrível – e, no fim, você fica exausto e sem resultado.

Se pergunte: esse esforço está alinhado com o que eu quero a longo prazo? Não adianta nada um vídeo viral no Reels se as pessoas chegam no seu perfil e não entendem o que você faz. Não adianta crescer no TikTok se sua venda acontece no WhatsApp e você não consegue levar o público pra lá.

Seu público relevante não é igual ao do vizinho. Pare de comparar.

Você olha para alguém que tem 100K seguidores e pensa “Nossa, eu queria isso”. Mas será que isso significa alguma coisa? Você não tem acesso ao faturamento dessa pessoa. Você não sabe se ela tem 100K de gente que compra ou de gente que só assiste.

Construir um público relevante é um jogo de consistência, não de corrida. Quanto mais rápido você aceita isso, mais rápido você para de se frustrar por métricas que nem sempre importam.

Então, da próxima vez que bater aquela ansiedade, lembre-se: melhor crescer devagar e vender, do que crescer rápido e depender de like para sobreviver.

E agora me conta: você quer um público grande ou um público que compra?