crescer demais vira armadilha de marca
O fracasso da Forever 21 não aconteceu da noite pro dia. No entanto, muitos empreendedores ainda acreditam que “crescer é sempre bom”. Nem sempre.
A Forever 21 já foi sinônimo de moda rápida, barata e desejada. Mas, de repente… puff! Duas recuperações judiciais depois, sobrou só o alerta.
Primeiro, a marca expandiu rápido demais. Abriu lojas aos montes. Apostou no físico quando o mundo já namorava o digital. E ignorou sinais do próprio consumidor.
Depois, insistiu em falar com todo mundo ao mesmo tempo. Tentou agradar jovens, adultos, tios, sobrinhas e até o periquito da família. Resultado? Ninguém se sentiu realmente ouvido.
O fracasso da Forever 21 é mais que um case de varejo.
É uma aula sobre branding mal posicionado. Porque marca que quer ser tudo, vira nada.
Além disso, faltou adaptação. Enquanto concorrentes investiam em e-commerce, sustentabilidade e propósito, a Forever seguia vendendo top de paetê a R$ 29,99 como se ainda fosse 2008.
E sabe o que é mais louco? Não foi por falta de dinheiro. Foi por falta de visão. De escuta. De coragem pra mudar.
O fracasso da Forever 21 mostra que branding não é só sobre “fazer bonito”. É sobre acompanhar o tempo. E entender quem tá do outro lado.
Por fim, fica a pergunta: sua marca cresceria se parasse de tentar ser a Forever 21 de ontem?