Donald Trump anunciou que o TikTok está de volta aos Estados Unidos. O novo presidente, que será empossado nesta segunda-feira, prometeu criar um caminho legal para o retorno do aplicativo, incluindo novas regras. A principal delas? A exigência de uma joint venture em que uma empresa americana tenha, no mínimo, 50% das ações da companhia.
Essa mudança reacende debates sobre a soberania digital e a influência das big techs no controle das redes sociais. Antes de mencionar o TikTok, Trump revelou ter conversado com Tim Cook, CEO da Apple, sobre um investimento bilionário nos EUA. Então, será que estamos à beira de uma colaboração Apple + TikTok? Parece improvável, mas curioso. Afinal, a Apple é uma das poucas gigantes que ainda não entrou no jogo das redes sociais.
Também há outra possibilidade levantada: a Perplexity, a badalada startup de inteligência artificial, estar na disputa pela compra. Entre seus maiores investidores estão Jeff Bezos (Amazon) e Jensen Huang (Nvidia), nomes de peso que poderiam transformar,então, o TikTok em uma ferramenta estratégica.
Para Bezos, seria a chance de adicionar uma rede social ao império Amazon, que já domina a atenção com o Prime Video. Já Huang poderia aproveitar a imensa base de dados do TikTok para treinar seus algoritmos, expandindo o alcance da Nvidia no universo da inteligência artificial.
Enfim, por trás desse possível movimento, estão interesses maiores do que simples entretenimento. Trata-se de redefinir quem controlará as “máquinas de atenção” e os dados que alimentam as tecnologias do futuro. A pergunta que fica: quem sairá vencedor nesse jogo de poder?
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