Branding como ativo intangível.
Vamos ser sinceros: tem gente que ainda trata branding como acessório.
“Bonitinho, mas dispensável”, dizem. Como se fosse o papel de presente do negócio.
Mas olha… se você pensa assim, melhor sentar porque a realidade vem aí — e ela vem com números.
Branding não é mimo. Branding é ativo.
Mais precisamente, um ativo intangível — daqueles que não aparecem nas prateleiras, mas que pesam (e muito) no valuation da empresa.
E sabe o que é melhor? Ele valoriza seu negócio sem que você precise produzir mais.
O que são ativos intangíveis, afinal?
Antes de tudo, vamos explicar o básico: ativos intangíveis são bens que a empresa possui, mas que não são materiais.
Ou seja, você não pode encostar neles, mas eles têm valor real.
Entre eles estão:
- Marca
- Reputação
- Relacionamento com o cliente
- Propriedade intelectual
- Comunidade ativa
Nesse contexto, o branding como ativo intangível entra como força invisível que aumenta percepção de valor, fideliza clientes e até diminui o custo pra atrair novos.
E mais: quanto mais forte a marca, maior o ticket médio e o LTV (lifetime value).
Ou seja, o cliente compra mais, gasta mais e fica mais tempo.
Por que marcas fortes valem mais?
Porque elas criam uma coisa poderosa: confiança instantânea.
Pensa comigo: se você for comprar um tênis, vai confiar mais em uma marca desconhecida ou na Nike? Mesmo que o material seja parecido, a escolha é quase automática.
E é justamente por isso que marcas consolidadas conseguem cobrar mais, atrair mais e crescer mais rápido.
Além disso, branding consistente facilita decisões. Tanto para o consumidor quanto para o investidor.
Casos reais de branding como ativo intangível que aumentaram o valuation
Pra quem gosta de dados e histórias de sucesso, vamos a alguns exemplos práticos:
- Airbnb passou por um rebranding em 2014, reposicionando sua marca para algo mais emocional. Resultado? IPO com valuation de mais de US$ 100 bilhões.
- Nubank transformou o branding em símbolo de liberdade, inovação e empatia. O resultado apareceu no IPO: US$ 45 bilhões.
- Slack construiu uma marca “gente como a gente”, leve, divertida, eficiente. Foi vendida por US$ 27,7 bilhões. Branding 100% alinhado com proposta e público.
Essas empresas mostram que branding bem construído não só melhora percepção de valor, mas também aumenta o valor real da empresa no mercado.
Branding, goodwill e valuation: tudo conectado
Além de percepção, branding impacta diretamente em indicadores financeiros.
Por exemplo:
- Goodwill é o valor intangível registrado numa venda. Muitas vezes, esse número cresce com base na força da marca.
- LTV aumenta porque o cliente volta.
- CAC diminui porque o boca a boca faz metade do trabalho.
- Recorrência melhora porque a confiança já está ali.
Portanto, mesmo que você não lance um novo produto, um branding forte aumenta o que sua empresa já vale hoje.

Como aplicar isso em empresas em crescimento
Agora que já entendemos a importância, a pergunta é: como incorporar essa visão no dia a dia?
Aqui vão alguns caminhos práticos:
- Invista em posicionamento desde cedo. Mesmo que a empresa ainda esteja pequena, uma marca forte transmite confiança e atrai capital.
- Construa consistência em todos os pontos de contato. Site, redes sociais, atendimento, proposta de valor — tudo comunica marca.
- Alinhe branding à estratégia de crescimento. Se você vai captar, vender ou escalar, precisa de uma marca que traduza ambição e maturidade.
- Monitore a percepção de marca. Branding é ativo, mas também é vivo. Cresce com cuidado constante.
Pra fechar o pitch:
- Branding é ativo intangível, mas com impacto bem tangível.
- Empresas com marca forte não apenas vendem mais — valem mais.
- Investidores percebem isso. O mercado premia isso. E o valuation sobe.
Quer multiplicar o valor da sua empresa sem precisar dobrar a operação?
Comece pela marca.